O hip hop, expressão artística criada por jovens afroamericanos e caribenhos no final da década de 1960, é formado por quatro elementos artísticos:
Break - e uma danca, uma expressao corporal em que os integrantes recriam e exeutam movimentos que fazem referencia a protestos contra a guerra do Vietna. Os jovens novaiorquinos representavam os corpos deilitados ou mutilados dos sobreviventes desse combate. Para os participantes dessa danca, apoiar-se com as maos figurava a unica forma de locomocao para os paraplégicos e os rodopios com a cabeça no chão simbolizavam os helicópteros agindo durante a guerra. Já no Brasil, os jovens breakers, em função da tradição afrobrasileira, incorporam ou acrescentaram movimentos da capoeira.
Grafite - trata-se das pinturas em muros e paredes dos bairros. Os grafiteiros desenvolvem estilos artísticos próprios que marcam os grupos ou equipes de artistas.
DJ - abreviatura de disque-jóquei - compõe músicas usando dois tocadiscos, chamados de pic-up.
MC (mestre de cerimônia/Rapper) - apresenta, rimando na batida/balanço da música, os dançarinos e os outros integrantes no desenrolar das festas ou eventos de hip hop. Através das rimas, o MC declama mensagens sugestivas para o público participante dos encontros.
Os integrantes do hip hop são denominados B.Boys, no caso dos rapazes, e B.Girls, no caso das garotas.
No processo de difusão do RAP e do hip hop, destacaram-se os DJ's Africa Bambaata...
e Grandmaster Flash...
que trabalharam para que as disputas violentas entre as gangs fossem transformadas em embates de break e e rimas. Eles não gostavam de assistir as guerras de afroamericanos contra afroamericanos, latinos contra latinos, pobres contra pobres.
Então, passaram a pregar, durante as festas de hip hop, a união, a harmonia, o autoconhecimento dos jovens em torno da música RAP, da dança break e dos muros grafitados. Também foram os primeiros a incorporar as críticas sociais nas letras de RAP.
e Grandmaster Flash...
que trabalharam para que as disputas violentas entre as gangs fossem transformadas em embates de break e e rimas. Eles não gostavam de assistir as guerras de afroamericanos contra afroamericanos, latinos contra latinos, pobres contra pobres.
Então, passaram a pregar, durante as festas de hip hop, a união, a harmonia, o autoconhecimento dos jovens em torno da música RAP, da dança break e dos muros grafitados. Também foram os primeiros a incorporar as críticas sociais nas letras de RAP.
Trecho do texto: CARVALHO, João Batista Soares de. A importância do Hip Hop e do RAP para parcela dos jovens de periferia. In: Revista Unicsul. São Paulo. Ano 12 - n. 15 - Junho 2007