O envolvimento se dá em diferentes níveis, dependendo do trajeto que cada pessoa ou grupo empreende ou não no circuito do hip-hop. Existem jovens e/ou grupos de jovens que tem um contato tênue com os elementos, enquanto outros participam ativamente, freqüentando com assiduidade os espaços, encontros, eventos, festas espalhados pela cidade. Por essas razões construí uma classificação inicial do grau de envolvimento dos jovens, agentes pesquisados.
Os simpatizantes/admiradores são jovens que conhecem alguns elementos (break, rap, grafite, discotecagem) de forma isolada, fora do contexto do hip-hop. Gostam, sobretudo, das canções rap, nacionais ou internacionais. Conhecem os principais e/ou mais famosos grupos e cantores de rap. Vão a um ou outro show desses grandes expoentes, quando ocorrem no pedaço ou em localidades próximas. Consomem o RAP através das rádios, da internet, dos cds comprados em camelôs do próprio pedaço. Concomitantemente, curtem outros estilos musicais. Vestem-se ao estilo da periferia, mas não são fiéis às indumentárias hip-hop. Alguns tendem a confundir o rap (provavelmente único elemento do hip-hop conhecido por eles) com trilha sonora da bandidagem ou do crime.
Gostam do som e entendem as entrelinhas, gírias, contidas nos versos do poema, de forma fragmentária e, por vezes, distorcida em relação às interpretações mais correntes Não conhecem, por conseqüência, os objetivos, a história, trajetória ou iniciais tradições da cultura hip-hop. Não transitam pelo circuito das festas/eventos/encontros da cultura, não reconhecem conscientemente a existência desse circuito. Às vezes se encontram em um ou outro espaço do circuito, levados por alguém com um grau de envolvimento maior.
Já os participantes são jovens ou grupos de jovens que integram o hip-hop participando de suas festas sem se envolver no desenvolvimento prático de algum dos elementos. Alguns têm parentes ou amigos que são ativistas, recebendo, assim, informações privilegiadas. Por isso, já sabem parte da história da cultura e podem encontrar equipamentos de lazer, circulando em boa parte do circuito do hip-hop. Servem de espectadores fiéis para os breakes, rappers, dj’s e grafiteiros durantes as festas de hip-hop.
Cultuadores, Militantes e/ou Ativistas encontram-se, nessa classificação inicial, num mesmo grau ou nível de envolvimento na cultura ou movimento hip-hop. Tanto uns, quanto outros são responsáveis pela continuidade do estilo e muitos são marcados pelo fato de se colocarem como produtores e não apenas consumidores de seus elementos. Desenvolvem desse modo seus talentos, praticando um ou todos os elementos. A sutil, mas presente, distinção entre esses tipos de agentes fica por conta da forma como encaram o hip-hop.
Os militantes/ativistas tomam o hip-hop como um movimento social e muitos deles pertencem a partidos políticos ou são ativistas do movimento negro. Alguns desses militantes costumam citar nos encontros/eventos, nos quais há possibilidade de fala, os autores da literatura marxista. Enquanto os cultuadores buscam conhecer profundamente o desenvolvimento da história, dos expoentes e dos elementos do hip-hop, os militantes procuram usar o “movimento” (nomeado por eles) como veiculo de difusão de discursos de conscientização política e étnica. Internamente, tanto um quanto outro grupo são chamados de ativistas. Deve-se atentar para não cair na armadilha de afirmar que os cultuadores são mais preocupados com a parte operativa e prática, enquanto os militantes cuidam da parte intelectual do hip-hop, visto que os cultuadores se mostram, através das falas nos encontros, muito conscientes do seu papel como constituidores de identidade étnico-política atual e dinâmica. Os militantes, também, demonstram profundo conhecimento da história do hip-hop.
Os simpatizantes/admiradores são jovens que conhecem alguns elementos (break, rap, grafite, discotecagem) de forma isolada, fora do contexto do hip-hop. Gostam, sobretudo, das canções rap, nacionais ou internacionais. Conhecem os principais e/ou mais famosos grupos e cantores de rap. Vão a um ou outro show desses grandes expoentes, quando ocorrem no pedaço ou em localidades próximas. Consomem o RAP através das rádios, da internet, dos cds comprados em camelôs do próprio pedaço. Concomitantemente, curtem outros estilos musicais. Vestem-se ao estilo da periferia, mas não são fiéis às indumentárias hip-hop. Alguns tendem a confundir o rap (provavelmente único elemento do hip-hop conhecido por eles) com trilha sonora da bandidagem ou do crime.
Gostam do som e entendem as entrelinhas, gírias, contidas nos versos do poema, de forma fragmentária e, por vezes, distorcida em relação às interpretações mais correntes Não conhecem, por conseqüência, os objetivos, a história, trajetória ou iniciais tradições da cultura hip-hop. Não transitam pelo circuito das festas/eventos/encontros da cultura, não reconhecem conscientemente a existência desse circuito. Às vezes se encontram em um ou outro espaço do circuito, levados por alguém com um grau de envolvimento maior.
Já os participantes são jovens ou grupos de jovens que integram o hip-hop participando de suas festas sem se envolver no desenvolvimento prático de algum dos elementos. Alguns têm parentes ou amigos que são ativistas, recebendo, assim, informações privilegiadas. Por isso, já sabem parte da história da cultura e podem encontrar equipamentos de lazer, circulando em boa parte do circuito do hip-hop. Servem de espectadores fiéis para os breakes, rappers, dj’s e grafiteiros durantes as festas de hip-hop.
Cultuadores, Militantes e/ou Ativistas encontram-se, nessa classificação inicial, num mesmo grau ou nível de envolvimento na cultura ou movimento hip-hop. Tanto uns, quanto outros são responsáveis pela continuidade do estilo e muitos são marcados pelo fato de se colocarem como produtores e não apenas consumidores de seus elementos. Desenvolvem desse modo seus talentos, praticando um ou todos os elementos. A sutil, mas presente, distinção entre esses tipos de agentes fica por conta da forma como encaram o hip-hop.
Os militantes/ativistas tomam o hip-hop como um movimento social e muitos deles pertencem a partidos políticos ou são ativistas do movimento negro. Alguns desses militantes costumam citar nos encontros/eventos, nos quais há possibilidade de fala, os autores da literatura marxista. Enquanto os cultuadores buscam conhecer profundamente o desenvolvimento da história, dos expoentes e dos elementos do hip-hop, os militantes procuram usar o “movimento” (nomeado por eles) como veiculo de difusão de discursos de conscientização política e étnica. Internamente, tanto um quanto outro grupo são chamados de ativistas. Deve-se atentar para não cair na armadilha de afirmar que os cultuadores são mais preocupados com a parte operativa e prática, enquanto os militantes cuidam da parte intelectual do hip-hop, visto que os cultuadores se mostram, através das falas nos encontros, muito conscientes do seu papel como constituidores de identidade étnico-política atual e dinâmica. Os militantes, também, demonstram profundo conhecimento da história do hip-hop.
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